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Guia Prático para a Implementação de um Sistema de Rastreamento de Resíduos

Implementar um sistema de rastreabilidade garante uma série de benefícios, pois assegura a conformidade da origem e destinação do resíduo, além de fortalecer a governança do projeto de sustentabilidade — algo que reforçamos a importância junto aos nossos clientes ao desenvolver projetos de economia circular e logística reversa com foco ESG. No entanto, pode ser bem complicado inicialmente e, por isso, desta vez resolvemos falar de boas práticas em um contexto mais amplo, para que você consiga visualizar as principais etapas de um sistema. Após isso, olhar para as particularidades se torna menos trabalhoso. Por isso, ao implementar um sistema, considere algumas boas práticas:

  1. Informações da Fonte Geradora: É crucial ter acesso a todas as informações e documentações da fonte geradora do resíduo. Isso inclui verificar se o local possui as licenças necessárias e segue procedimentos de trabalho adequados. A documentação precisa detalhar a natureza do resíduo, seu processo de geração e as medidas de segurança aplicáveis.
  2. Rastreamento do Transporte: O transporte de resíduos requer atenção especial. Cada tipo de resíduo tem requisitos específicos de armazenamento e transporte. É importante ter documentos que detalham as capacidades e práticas do transportador, garantindo que o resíduo seja movido de forma segura e eficiente, respeitando as regulamentações aplicáveis.
  3. Procedimentos de Reciclagem: No estágio de reciclagem, a obtenção de documentações relevantes e a definição de procedimentos adequados são fundamentais. Isso envolve acompanhar o destino do resíduo e como ele será reciclado assegurando a transparência e a eficácia do processo de reciclagem.
  4. Registro Fotográfico: Manter um registro fotográfico de todas as etapas é uma prática valiosa. Isso serve como uma evidência visual que complementa a documentação escrita e ajuda a ilustrar o processo completo de manejo de resíduos, desde a geração até a reciclagem ou descarte final.
  5. Fique atento às variações: Legislações estaduais e municipais podem exigir documentos específicos por meio de normas e legislações particulares. É o caso do CADRI (Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental), um importante documento exigido pela CETESB, órgão ambiental do estado de São Paulo.
  6. Esteja sempre em dia!

Esteja atento para quais documentos sua empresa deve possuir e emitir, e em quais situações. Essa é uma forma direta para se ter qualidade e segurança. Mesmo em situações em que não há obrigatoriedade, o uso destes documentos deve ser incentivado. Por isso é fundamental que geradores, ao contratarem fornecedores de coleta e destinação de resíduos, optem por empresas devidamente licenciadas e que deem o devido respaldo do serviço, emitindo os documentos pertinentes e realizando auditorias periódicas em seus fornecedores.

Com as dicas acima, é possível ter uma rastreabilidade completa com toda a transparência que garante a origem do resíduo e a sua reciclagem e reinserção em um novo ciclo econômico.

Mas, não deixe de pesquisar as particularidades de cada documento e legislação para saber se aplica ao seu caso (e necessidade). O site ideal para entender cada vez melhor como estamos gerenciando os resíduos é o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir) é um instrumento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), instituído pela Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de 2010

Dentro do Programa de Logística Reversa da Yattó fornecemos um dashboard personalizado para todos os nossos clientes com documentação, registros fotográficos e demais informações para garantir a confiabilidade do projeto em qualquer momento. Caso precise de orientações, fale com o nosso consultor comercial.

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Comunicação Yattó
Gabrielle Maia
Assessoria de Imprensa
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